História
[editar]Assassinato
No dia 28 de dezembro de 1992 o casal Guilherme de Pádua e Paula Thomaz assassinou a atriz Daniela Perez com 18 golpes de tesoura. Na época Guilherme e Daniela atuavam na telenovela daRede Globo, De Corpo e Alma, escrita por Glória Perez, mãe de Daniella.
Os moradores de um condomínio de onde se podia avistar o local do assassinato ficaram assustados com a presença dos carros em local tão escuro e deserto e chamaram a polícia, enquanto um deles, o advogado Hugo da Silveira, saiu para anotar as placas.
O advogado anotou a placa adulterada do Volkswagen Santana que Guilherme de Pádua dirigia e pôde ver o rosto de Paula Thomaz, iluminado pelos faróis do carro.
Foi assim, através dessa informação, que a polícia identificou e prendeu o casal. Os dois assassinos tinham ido consolar a família da vítima, naquele mesmo dia e no próprio carro onde o crime foi cometido.
Na cadeia, Guilherme de Pádua contou inúmeras versões para o crime. E quando ficou claro que a defesa dos dois não chegaria a um acordo, decidiu acusar Paula Thomaz de tê-lo cometido sozinha, sendo que a defesa da sua ex-esposa fazia o mesmo.
[editar]Julgamento
A indignação popular que se seguiu a esse episódio, resultou na alteração, por iniciativa da autora Glória Perez, da Lei dos Crimes Hediondos: a partir daí, o homicídio qualificado (praticado por motivo torpe ou fútil, ou cometido com crueldade) passou a ser incluído na Lei dos Crimes Hediondos, que não permite pagamento de fianças e impõe que seja cumprido um tempo maior da pena para a progressão do regime fechado ao semi-aberto (em 2006, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a proibição de progressão de regime[2]).
Em janeiro de 1997, o juiz José Geraldo Antônio condenou Guilherme a 19 anos de prisão. Em maio Paula foi condenada a 18 anos e meio.
Na prisão, Paula teve um filho de Guilherme, Felipe, que nasceu em 1993. Guilherme e Paula cumpriram pouco mais de 6 anos da pena.
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